A tiroidite de Hashimoto é uma condição autoimune em que há a destruição das células da tiróide pelo próprio sistema imune.
A tiroidite de Hashimoto pode evoluir para hipotiroidismo, sendo aliás a causa mais comum de hipotiroidismo.
É mais comum nas mulheres e o risco de desenvolver esta condição aumenta com a idade.
As causas da tiroidite de Hashimoto podem ser genéticas, ambientais (onde se inclui: deficiências e excessos nutricionais, exposição a disruptores endócrinos, stress e etc.) e fatores como a idade e género.
Esta condição desenvolve-se de forma gradual e os sintomas podem ser inespecíficos numa fase inicial, destacando-se:
Estudos demonstram que indivíduos com tiroidite de Hashimoto têm níveis elevados de stress oxidativo e este é também associado com a progressão da condição. O stress oxidativo ocorre quando há um excesso de radicais livres, que são moléculas muito instáveis que em condições normais são essenciais para o bom funcionamento do organismo, mas que quando os níveis aumentam podem provocar dano às células e ainda ao DNA.
A exposição a metais pesados, ingestão de álcool, tabaco, contaminantes presentes nos alimentos, obesidade e ainda a flutuação dos níveis de açúcar no sangue são alguns dos fatores que podem contribuir para o aumento da concentração dos radicais livres e consequente stress oxidativo.
Além disso, com a diminuição da função da tiroide que têm impacto no gasto energético do organismo e que pode resultar num aumento de peso em indivíduos com tiroidite de Hashimoto. Existe uma forte relação entre o aumento de peso, aumento de gordura, stress oxidativo e o processo inflamatório.
Desta forma, torna-se imperativo a avaliação individual e a elaboração de um plano personalizado de forma a corrigir os excessos e as deficiências nutricionais, a gestão do peso e a implementação de mudanças no estilo de vida que permitam a melhor gestão dos sintomas e melhoria de qualidade de vida de pessoas com tiroidite de Hashimoto.
Referências:
Fale connosco