O consumo de chocolate sempre esteve associado ao prazer e à satisfação. É um dos alimentos mais desejados, provavelmente devido ao seu sabor agradável e aos efeitos fisiológicos prazerosos. Os Maias consideravam-no o “Alimento dos Deuses”.
O mercado do chocolate é antigo, mas continua em constante crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa, sendo a oferta caracterizada por uma cada vez maior diferenciação de produtos e por uma imensa panóplia de escolhas. Nessa panóplia tem vindo a ganhar popularidade o chocolate negro, que se diferencia pela elevada percentagem de cacau, o que lhe dá uma cor mais escura.
O chocolate amargo é produzido através da adição de açúcar e gordura ao cacau e, ao contrário do chocolate de leite, contém pouca ou nenhuma adição de leite. O seu sabor amargo característico deve-se ao elevado teor de cacau, o que o torna particularmente rico em compostos bioativos benéficos para a saúde com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardiovasculares. Entre estes compostos encontram-se os polifenóis, flavonoides, procianidinas e teobrominas, assim como diversas vitaminas e minerais.
O consumo moderado de chocolate tem vindo a ser associado à redução da fadiga e à alteração positiva do humor, promovendo uma sensação de bem-estar geral. O chocolate negro tem despertado um interesse acrescido devido aos seus potenciais efeitos na melhoria da função cognitiva e na proteção contra doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.
Para além de ser um alimento de conforto, amplamente apreciado, o chocolate pode ser também um bom aliado da sua saúde. O seu nutricionista pode ajudá-lo a fazer a melhor escolha e a encontrar a melhor forma de incluir este alimento na sua alimentação, tirando o máximo partido dos seus benefícios e reduzindo ao mínimo os seus malefícios.
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